Acreditamos que mais do que nunca precisamos resgatar o valor da empatia e todo poder que ela carrega. É através de uma consciência empática que podemos nos abrir ao que é diferente de nós, ampliar nossas narrativas com outras visões de mundo e influenciar nossas escolhas e ações com um viés que se importa, que vê o outro.
A empatia gera uma relação mais profunda com as pessoas e demanda mais prática. Para desenvolver essa habilidade, Brené Brown afirma que é preciso começar oferecendo e recebendo empatia. Somente assim é possível compreender os benefícios e a importância de ser ouvido e aceito, mas também entender a força e a coragem necessárias para ser vulnerável e compartilhar a necessidade de empatia em primeiro lugar.
Além disso, segundo a pesquisa realizada há quatro atributos da empatia:
#1 Tomada de perspectiva: Ou seja, estar disposto a ver o mundo através dos olhos do outro, abrindo mão das próprias visões.
#2 Não julgar: Se abster de comentários que invalidam a experiência do outro ou o fazem se sentir errado, como “isso não é nada” ou “não sei por que você está tão chateado com isso”.
#3 Reconhecer emoções: Olhar dentro de si e lembrar como é ter a sensação que a outra pessoa está sentindo.
#4 Comunicação: Ao invés de tentar trazer um lado positivo da situação, mostre que entende o que o outro está passando e valide o sentimento e a experiência dele. Possíveis frases são “sinto muito que você esteja sofrendo. Já passei por isso e é horrível” ou “parece uma situação complicada, me conte mais sobre isso”.
Colocando essas quatro ferramentas em prática, é possível criar um processo empático e formar com sucesso uma conexão emocional baseada na empatia!
E pra concluir, seguem alguns conceitos que nos convidam a uma escuta empática:
– Quando abrimos o nosso coração para os principais desafios da prática da empatia, percebemos que não é uma técnica, é uma escolha de como quer viver as relações.
– Escutar com empatia é uma potência natural em todos nós, e é também uma habilidade que pode ser intencionalmente fortalecida para a construção de relações significativas e conexões humanas.
- A prática da presença empática favorece não só a experiência no outro de que foi verdadeiramente compreendido, como aumenta os níveis de confiança e resiliência relacional.
– Reforça no praticante os recursos internos necessários para traduzir mensagens difíceis e conflitos desafiadores em oportunidades para conexão e co-criação de caminhos que servem à vida.
Boa prática para nós!!!